domingo, 30 de setembro de 2007

Pirata virtual invade site do SBT e faz "pichação" contra corrupção


O site do SBT foi invadido na noite de ontem (17), por volta das 22h, e "pichado" com uma mensagem do invasor. O pirata virtual, que se identificou como Lady Lara, postou um libelo contra a corrupção, fraudes "e toda essa vergonha da qual hoje somos testemunhas".
A assessoria do SBT foi informada da invasão na manhã desta terça-feira e
enviou uma nota à Folha Online, na qual afirma que a emissora e a Telefónica vão tomar as medidas necessárias.
Não é a primeira vez que invadem o site da emissora. Embora seja a página principal do SBT, há cerca de dois anos o endereço www.sbt.com.br não remete para o site da emissora, propriamente dito, mas para uma página de "confirmados e desmentidos" sobre notícias que são publicadas na imprensa a respeito do SBT.
Essa página foi criada por ordem direta de seu proprietário, Silvio Santos.
Por volta das 9h30 de hoje, o setor de tecnologia do SBT "limpou" a página.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

CPMF custa caro ao governo

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Brasil tem segundo maior índice de analfabetismo da América do Sul


O que fazer para acabar com o analfabetismo? Opine.

A queda de 29,1% na taxa de analfabetismo entre 1996 e 2006 não foi suficiente para tirar o Brasil do incômodo penúltimo lugar no ranking de alfabetização na América do Sul. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira, o percentual de brasileiros que sabem não ler e escrever é inferior apenas ao da Bolívia, 11,7% em 2005.
Analfabetismo na América Latina e Caribe*
Haiti 45,2 Nicarágua 31,9 Guatemala 28,2 Honduras 22,0
El Salvador 18,9 República Dominicana 14,5 Bolívia 11,7 Jamaica 11,3 Brasil 11,1 Peru 8,4 México 7,4 Colômbia 7,1 Equador 7,0 Panamá 7,0 Venezuela 6,0 Paraguai 5,6 Porto Rico 5,4 Belize 5,3 Bahamas 4,2 Costa Rica 3,8 Chile 3,5 Antilhas Holandesas 3,1 Argentina 2,8 Cuba 2,7 Uruguai 2,0 Trinidad e Tobago 1,2 Guiana 1,0 Barbados 0,3 Média 9,95
*Dados do Cepal 2005
Em relação a todos os países latino-americanos e caribenhos, o Brasil também vai mal no quesito: tem o 9º pior índice do grupo.Mais grave ainda é a situação do Nordeste, que tem o mais elevado índice entre as cinco regiões do país. Na média, um em cada cinco nordestinos declarou que não sabe ler nem escrever um bilhete simples. Se fosse um país, o Nordeste teria o 5º pior desempenho em alfabetização da América Latina e Caribe, à frente apenas de Honduras, Guatemala, Nicarágua e Haiti.Na comparação de dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) com os da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) em 2005, o Brasil se saiu pior do que vizinhos de IDH (Índice de Desnvolvimento Humano) mais baixo, como Peru, Venezuela e Colômbia.A taxa brasileira de analfabetismo, 11,1% entre os maiores de 15 anos, ficou, em 2005, acima da média do grupo, que foi 9,95%. O número divulgado pelo IBGE referente a 2006, 10,4%, também está acima dessa linha.O contingente de analfabetos no Brasil acima de 15 anos, 14 milhões de pessoas, coloca o país no grupo das 11 nações com mais de 10 milhões de não-alfabetizados, ao lado do Egito, Marrocos, China, Indonésia, Bangladesh, Índia, Irã, Paquistão, Etiópia e Nigéria.O grupo é considerado prioritário para a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que criou programa de metas de erradicação de analfabetismo até 2015.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Saúde


Adeus mau hálito!

Quem gosta de conviver com o odor do mau hálito? Ninguém, certo? Mas o problema é que quem sofre é sempre o último a perceber. Por essas e outras razões, são poucas as pessoas que realmente buscam auxílio de um profissional para tratar esse distúrbio

Segundo o cirurgião-dentista Rodrigo Guerrero, de São Paulo, embora não seja uma doença, o mau hálito, ou halitose, é sinal de que algo está errado em nosso organismo. “É uma condição anormal do hálito, na qual este se altera de forma desagradável, tanto para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona. Pode restringir o indivíduo socialmente, diminuir a auto-confiança, interferir nos relacionamentos e no desempenho das atividades do dia-a-dia”, diz o especialista.

Isso ocorreu com a professora e matemática Vilma Otta, de São Paulo. “Eu não percebia que estava com mau hálito, até que um dia o meu filho de três anos falou: ‘Ai mãe, que bafo horroroso’. Foi neste instante que passei a reparar. Vivia preocupada, falava olhando para baixo, encobrindo a boca com as mãos e chupando balas para mascarar o odor. Depois de um tempo decidi procurar um dentista para saber as causas”, conta.

“Para prevenir, deve-se fazer tratamento odontológico para remover as cáries, escovar e passar fio dental nos dentes, limpar a língua, reduzir a ingestão de substâncias gordurosas”
As principais razões são a ausência de escovação de dentes, da língua e do uso de fio dental, cáries, placas bacterianas, gengivite, estomatites, hemorragias gengivais, úlceras e retenção de sangue entre os dentes. “Existem outras causas relacionadas às vias aéreas superiores e seios nasais como: infecções específicas, carcinomas e abscessos nas amídalas e faringe, sinusites, adenóides e rinites. Medicamentos também podem comprometer o hálito, pois provocam uma diminuição do fluxo salivar”, afirma o Guerrero.

Mas como saber se tem ou não mau hálito? “O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. Inicialmente deve-se tentar eliminar as possibilidades de causas fisiológicas e halitose secundária a outras doenças. A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual”, esclarece o médico.

Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam neste diagnóstico. Entre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halurimetria. “Esta última é conseguida por meio de um moderno e portátil aparelho que mede, em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica”, explica o cirurgião-dentista.

E como tratar e prevenir? “Halitoses causadas por problemas, como diabetes, alterações pulmonares, renais, estomacais, devem ser tratadas por especialistas. Em 90% dos casos, o mau cheiro se origina de problemas bucais. Para prevenir, deve-se fazer tratamento odontológico para remover as cáries, escovar e passar fio dental nos dentes, limpar a língua, reduzir a ingestão de substâncias gordurosas como queijos amarelos, carnes e evitar alimentos aromáticos como alho, cebola e ovo”, diz Guerrero.

Comer de três em três horas e beber bastante água também reduz o mau hálito. “Use alimentos “detergentes”, como maçã, laranja, abacaxi cenoura, que “varrem” a parte superior da língua e do esôfago, evitando a retenção de restos alimentares no órgão”, indica o especialista.

Avó 'barriga de aluguel' dá à luz netos gêmeos

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Bovespa bate mais um recorde e ultrapassa os 61 mil pontos

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Governo avalia derrota no Senado

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Só 11% dos brasileiros confiam nos políticos, aponta pesquisa

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) mostra que apenas 11% dos brasileiros confiam nos políticos e 16%, nos partidos políticos. Ainda segundo a pesquisa, Polícia Federal e as Forças Armadas são as instituições mais confiáveis, com a aprovação de, respectivamente, 75,5% e 74,7% dos entrevistados.O estudo também mostra que 85% acreditam que a corrupção pode ser combatida, e 94,3% acham que um político processado na Justiça não deveria poder concorrer às eleições.Os entrevistados também consideram importante a reforma política: 95,4% são favoráveis, embora a pesquisa não tenha feito perguntas específicas sobre que mudanças deveriam ser feitas na legislação.A pesquisa mostra ainda que 79,8% discordam do foro privilegiado para pessoas que ocupam cargos públicos, como previsto atualmente na lei brasileira. Os dados serão divulgados durante uma audiência pública na Comissão de Participação Legislativa da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira.A pesquisa foi realizada pela Opinião Consultoria a pedido da AMB e ouviu 2.011 pessoas nas três primeiras semanas de agosto, em entrevistas por telefone, em todos os Estados.A pesquisa mostra que entre os políticos, o nível local de decisões tem mais credibilidade do que a esfera nacional: 18,9% dos entrevistados disseram confiar na Câmara dos Vereadores, enquanto o Senado Federal tem a confiança de 14,6%, e 12,5% confiam na Câmara dos Deputados.As questões sobre Justiça também revelam uma confiança maior no âmbito local.O Poder Judiciário de um modo geral tem a confiança de 41,8% dos entrevistados, mas o Juizado de Pequenas Causas goza de uma confiança maior, de 71,8%. Já os juízes têm a confiança de 45,5% dos entrevistados, e o Supremo Tribunal Federal, a instância máxima do Poder Judiciário, de 52,7%.Na pergunta sobre qual tribunal é mais confiável, o Tribunal de Pequenas Causas também aparece em primeiro lugar, com 23,6% das respostas. O STF teve 20,5%, a Justiça do Trabalho 19,2% e a Justiça Eleitoral 10,6%.A grande maioria dos entrevistados declarou já ter ouvido falar do Tribunal de Contas da União (83,6%) e na Controladoria Geral da União (78,2%), órgãos internos de controle do controle do Poder Público, mas uma parcela significativa (43,6%) não sabe a diferença entre o Ministério Público e o Poder Judiciário.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

66% dos jovens não têm habilitação, diz pesquisa

Trânsito - Levantamento foi realizado pelo Detran, em Palmas, em agosto deste ano, com 1.471 pessoas de 14 a 29 anos

Suene MoraesPalmas

Uma pesquisa realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO) mostrou que 66% dos jovens de Palmas que dirigem não têm carteira de habilitação. A pesquisa O jovem palmense e o trânsito: percepções, atitudes e comportamentos, divulgada ontem, foi realizada em agosto deste ano e entrevistou 1.471 jovens de 14 a 29 anos.
Dos entrevistados, 920 cursam o ensino superior e 571 o ensino médio. “São dados reveladores”, disse a psicóloga Rosivânia Lúcia Silva Tosca, coordenadora da pesquisa. Segundo ela, tão preocupante quanto esse dado é o fato de que 59% dos jovens, sobretudo os que dirigem irregularmente, contam com o apoio familiar. Apenas 17% declararam ter aprendido a dirigir com instrutores qualificados. A grande maioria aprendeu com os pais, familiares ou amigos, sem passar pelos Centros de Formação de Condutores.
A principal constatação é de que a sensação de impunidade impera sobre a legislação de trânsito, trazendo descrédito a possíveis sanções previstas na lei, segundo Rosivânia. “Os jovens acreditam que não serão “pegos” dirigindo sem a habilitação”, destaca. Para se ter uma idéia, os jovens têm consciência de que as ações para evitar abusos no trânsito não são respeitadas e que a fiscalização praticamente não existe. “Ele não acredita nas leis”, afirmou.
Os dados também mostram que 48% das pessoas na faixa etária de 14 a 18 anos costumam sair de carro no trânsito. As estatísticas revelaram ainda que 41% aprenderam a dirigir entre os 12 e 15 anos de idade.
BEBIDAAlém disso, outro dado que merece destaque é que 75% dos entrevistados afirmaram que já presenciaram amigos ou outras pessoas dirigirem após consumirem bebidas alcoólicas ou drogas. “Por isso que os jovens são considerados mais vulneravéis pela Organização Mundial de Saúde e conseqüentemente são as maiores vítimas fatais no trânsito”, conta Rosivânia.
A coordeandora da pesquisa lembra que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) contabilizou que, em 2005, dos mortos em acidentes de trânsito no País, 43% tinham entre 18 e 29 anos. “Não há nenhuma ação definida para um trabalho sério de educação”, lamentou Rosivânia. “É obrigatório por lei a educação para o trânsito, porém, é mais uma lei que não se cumpre”, finaliza.
Segundo Rosivânia, a pesquisa traça o perfil do jovem da Capital e no trânsito e isso é importante para que os trabalhos sejam específicos. “Já sabemos que os pais são os que mais incentivam os filhos a dirigirem, ou seja, temos que focar neles também”, conclui. Os dados foram apresentados no encerramento da Semana Nacional de Trânsito, ontem, às 19 horas, no auditório do Centro Universitário de Palmas (Ceulp/Ulbra).
AGRADECIMENTOO presidente do Detran-TO, Joaquim Balduíno, em visita ontem à diretora-geral da Unidade Tocantins da Organização Jaime Câmara, Fátima Roriz, agradeceu a cobertura jornalística feita pelo Jornal do Tocantins e TV Anhanguera durante a Semana Nacional do Trânsito. “O saldo da campanha deste ano é bastante positivo. Estamos com palestra sobre educação no trânsito agendadas até novembro”, destaca. Na oportunidade, Balduíno entregou os kits promocionais da campanha a Fátima, ao editor-chefe do JTo, José Sebastião Pinheiro, e ao editor-executivo da TV Anhanguera, Fernando Ferreira. (Colaborou V. M.)
Dados da pesquisa
66% dirigem sem carteira de habilitação;59% aprenderam a dirigir com pais ou demais familiares;17% somente aprenderam a dirigir nos centros de formação para condutores;41% aprenderam a dirigir dos 12 aos 15 anos.
Fonte: Departamento Estadual de Trânsito (A pesquisa foi realizada com 1.471 jovens palmenses de 14 a 29 anos, em agosto deste ano, pelo Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins - Detran

Corrupção piora ranking do Brasil, diz Transparência Internacional

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Brasil piora em ranking de corrupção, diz Transparência Internacional

O Brasil teve uma nota 3,5 em uma classificação que vai de zero a dez. Iraque, Somália e Mianmar são os três últimos países da lista.

O Brasil piorou no ranking anual sobre corrupção elaborado pela organização não governamental Transparência Internacional. O país passou da 70ª para a 72ª posição de 2006 para 2007. No ranking, quanto mais baixa a posição, mais corrupto é o país. Em 2005, o país ocupava a 62ª posição. O Brasil teve uma nota 3,5 em uma classificação que vai de 10 (para países menos corruptos) até zero (países mais corruptos). De acordo com a Transparência Internacional, a corrupção afeta principalmente os países devastados pela violência, incluindo Iraque e Somália, que se uniram a Mianmar na relação dos mais afetados por este mal, segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira (26) em Londres. Os países "limpos", encabeçados por Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia - todos com nota 9,4 -, também deveriam fazer mais esforços para evitar que suas empresas tentem corromper os políticos de outros estados ou não fazer mais vista grossa para a procedência de fundos suspeitos depositados em suas instituições financeiras, segundo a ONG. A lista dos dez países mais transparentes se completa com Cingapura, Suécia, Islândia, Holanda, Suíça, Canadá e Noruega. Os Estados Unidos aparecem na 20ª posição com a nota 7,2. Além de Iraque (1,5), Somália e Mianmar (1,4 cada), os três últimos países da lista de 180 países, a relação das nações mais corruptas inclui Haiti, Uzbequistão, Tonga, Sudão, Chade e Afeganistão. "Os países do final da classificação devem levar a sério estes resultados e agir já para fortalecer a responsabilidade de suas instituições públicas", destacou Huguette Labelle, presidente da TI. "Porém, as ações dos países bem classificados também são importantes, sobretudo para combater a corrupção no setor privado", acrescentou. Quase 40% dos países com índice abaixo de três - onde se considera que a corrupção afeta todos os setores - são classificados como "pobres" pelo Banco Mundial. O país sul-americano mais bem colocado é o Chile (7,0), com a 22ª posição. A Argentina, com 2,9, aparece como o número 105 na relação.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

sábado, 22 de setembro de 2007

NYT destaca 'resistência política' de Lula












Ao jornal norte-americano, presidente reforçou otimismo com economia. Ele disse que não quer ser contrapeso à crescente força política de Chávez.

O "The New York Times" destacou a "resistência política" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reportagem distribuída por meio de sua agência de notícias neste sábado (22). A entrevista foi concedida no Palácio do Planalto na última quinta-feira (20) - veja a íntegra da reportagem.

O jornal destaca que, apesar dos últimos escândalos de corrupção no país, Lula mantém uma taxa de aprovação acima de 60% - na última quinta, o Ibope divulgou que 63% dos brasileiros
aprovam a maneira como Lula governa.

Segundo o NYT, "o crescimento econômico do país, combinado com sua grande popularidade entre os trabalhadores, dá a Lula uma resistência política diga de nota". O analista político David Fleischer, ouvido pelo jornal, chama Lula de "presidente teflon": "nada gruda nele", diz.

Ao ser questionado sobre uma possível disputa com o presidente Hugo Chávez, Lula se esquivou da idéia de transformar o Brasil em um contrapeso à crescente força política do venezuelano. "Nós aqui na América Latina não estamos procurando um líder", afirmou. "Só quero governar bem meu país".

Sobre o caso mensalão, o presidente não quis dizer se teria sido "traído". Ele voltou a defender o ex-ministro José Dirceu: "não acredito que haja nenhuma evidência de que ele cometeu os crimes de que está sendo acusado. Ele será julgado", disse.

Economia

Lula fez ainda um panorama positivo sobre a economia brasileira ao jornal. "Estamos vivendo um ótimo momento no Brasil", disse o presidente. O otimismo de Lula se estendeu ao mercado do álcool combustível. "Acredito que o mundo vai se render ao etanol", afirmou. Ele previu que, em 15 anos, a indústria de biocombustíveis estará desenvolvida e terá se transformado em uma commodity global.

Veja abaixo a íntegra da reportagem do "New York Times""Nos últimos meses, o clima político no Brasil foi como uma verdadeira panela de pressão para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segundo acidente de avião de proporções letais no intervalo de dez meses desencadeou uma crise no setor de aviação do Brasil em julho e muitos adversários afirmaram que a falta de atitude do governo estava na raiz do problema. Em agosto, a suprema corte do país decretou que 40 membros do partido político do presidente fossem julgados por corrupção em um escândalo que capturou alguns de seus mais próximos assessores, incluindo seu ex-chefe de gabinete. Mas enquanto Lula, em seu segundo mandato, sentou-se durante uma entrevista de 75 minutos no palácio presidencial, essas preocupações não pareciam o aborrecer. Ele demonstrou otimismo, e com motivo.

Apesar das controvérsias, o índice de aprovação de Lula está em mais de 60%. O Brasil, maior economia da América Latina, cresceu em 3,5% ao ano, menos do que outros países em desenvolvimento como a China e a Índia, mas um índice que representou uma melhora acentuada em relação aos anos 90. Os níveis de dívida e o desemprego estão baixos. As reservas estão elevadas. A inflação está um terço menor do que há cinco anos. "Passamos por um momento promissor no Brasil agora", declarou Lula, 61, em sua primeira conversa mais prolongada com um jornalista americano desde 2004. "O Brasil atravessa seu melhor período econômico". Essa expansão, associada a sua ampla popularidade entre a classe trabalhadora do Brasil, proporcionou a Lula, ex-metalúrgico que estudou até o sexto ano e ex-operário de uma montadora, uma resistência política digna de nota. "Ele é o presidente teflon", declarou David Fleischer, analista político aqui e professor emérito da Universidade de Brasília. "Nada gruda no Lula". Isso inclui os escândalos que, a esta altura, teriam enfraquecido qualquer outra presidência. No entanto, Lula continuou negando que soubesse de qualquer coisa sobre o mais recente deles, envolvendo membros do partido do governo acusados de pagar a deputados do congresso mais de US$ 10 mil por mês para votarem a seu favor. Ele se recusou a revelar se alguém em particular o traiu. "Existem centenas de funcionários à minha volta que fazem coisas das quais nem tenho idéia", disse Lula. Um deles, ao que tudo indica, foi o ex-ministro da Casa Civil de sua gestão, José Dirceu que, na opinião de muitos, foi o arquiteto da ascensão de Lula ao poder e também foi acusado de ser o cabeça do esquema de compra de votos. "Não acredito que haja qualquer prova de que Dirceu tenha cometido o crime de que é acusado", disse o presidente. "Ele será julgado". Recém chegado de uma viagem à Europa, onde instigou o interesse pelo combustível etanol brasileiro, fabricado da cana-de-açúcar, e obteve bilhões de dólares em garantias de investimentos, Lula estava na verdade focado na economia. Segundo Lula, a América Latina como um todo atravessa um momento crucial, quando decidiu aproveitar a oportunidade de fortalecer suas economias, famosas pela má administração e corrupção.

Ao mesmo tempo, ele deu de ombros diante de insinuações de que deveria buscar ser uma força hemisférica e um contrapeso mais forte ao presidente Hugo Chavez da Venezuela, que se apoderou agressivamente das atenções na região com suas negociações na área energética e manobras políticas em favor de candidatos da ala esquerda. "Nós na América Latina não estamos tentando buscar um líder", disse Lula. "Não precisamos de um líder. O que de fato precisamos é construir harmonia política porque a América do Sul e a América Latina precisam aprender a lição do século XX. Tivemos a oportunidade de crescer, tivemos a oportunidade de nos desenvolvermos, e perdemos essas oportunidades. Então continuamos sendo países pobres". "Tudo que quero é governar bem o meu país". Em geral, as relações são de simpatia com os Estados Unidos. Mas as relações do Brasil com a Venezuela foram abaladas algumas vezes à medida que o Brasil demonstrou resistência a algumas propostas de Chavez de maior integração regional. Na entrevista, porém, Lula demonstrou apoio tácito à criação de um "Banco do Sul", que forneceria verbas para o desenvolvimento. Ele disse ainda que mais de 50 especialistas da Petrobras, empresa estatal brasileira de petróleo, e representantes da Petroleos, da Venezuela, ainda estão em discussões sobre um projeto de duto de gás natural de US$ 15 bilhões que se estenderia por 8 mil quilômetros da Venezuela até a Argentina."

Acabar com o voto secreto é pura ilusão


ÉPOCA
Página inicial
Acabar com o voto secreto é pura ilusão

RICARDO AMARAL é repórter especial de ÉPOCA em Brasília. Mais de uma semana depois da sessão de 12 de setembro, 46 senadores continuam declarando que votaram pela perda do mandato de Renan Calheiros, por quebra de decoro. Como foram 35 os votos pela cassação, pode-se chegar a três conclusões: a) 11 senadores são mentirosos; b) com voto aberto, Renan teria ido para casa; c) o voto secreto tem de acabar para reduzir a impunidade entre os políticos. A primeira conclusão é vergonhosamente óbvia, a segunda tem boa probabilidade de ser verdadeira, mas a terceira pode não passar de ilusão. No caso, uma ilusão de ética.
Episódios como a absolvição de Renan favorecem idéias ousadas que podem se revelar desastrosas. Em 1993, devastado pela CPI dos Anões do Orçamento, o Congresso aprovou uma Lei de Licitações que descrevia 17 novos crimes e tratava governantes e fornecedores como ladrões em potencial. Passados 14 anos, a Lei no 8.666 resultou em obras paradas, estatais dilapidadas e servidores amesquinhados, mas levou poucos gatunos à prisão. Sintonizada com o clamor da sociedade, foi a ilusão de ética daquela temporada.
Faz sucesso agora defender o fim do voto secreto no Legislativo. Trata-se de uma idéia fixa do PT, que costuma retornar nos surtos de atavismo esquerdista ou na ressaca de escândalos políticos. Em 2003, antes do Waldomiro, do mensalão, dos vampiros e dos aloprados, o Senado rejeitou projeto do petista Tião Viana que proibia decisões sigilosas. Em setembro de 2006, depois dos escândalos e a um mês das eleições, a Câmara aprovou uma proposta semelhante, mas não concluiu a votação do projeto. Citando o poeta Oswald de Andrade: As coisas vão / As coisas vêm / As coisas / Vão e vêm / Não em vão.
Na origem, o voto secreto protegia os representantes do povo contra a tirania do rei. No Brasil, o ritual se aplica quando o Senado examina os nomes de embaixadores e ministros do Supremo, indicações personalíssimas do presidente da República. Também é secreto o voto de deputados e senadores para derrubar vetos do Executivo a leis aprovadas pelo Congresso, um clássico do confronto entre poderes. Nesses casos, quebrar o sigilo não tornaria o Congresso mais transparente, apenas mais vulnerável.
Temos ainda o sigilo nos processos de cassação, que não favorece a independência do Legislativo, mas a cumplicidade corporativa, segundo a opinião estabelecida. É verdade que o voto secreto preservou Renan, mas serviu para cassar Jabes Rabelo, ex-deputado suspeito de ligações com o tráfico internacional, em 1990, e o poderoso José Dirceu, em 2005. O ex-ministro queixa-se até hoje de que 25 “traidores” prometeram livrá-lo e fizeram o contrário, protegidos – que ironia – pelo voto secreto.
O fim das votações fechadas no Congresso parece uma idéia ousada, mas ela pode se revelar desastrosa
Presume-se que nem Dirceu nem Zebedeu sobreviveriam a julgamentos políticos abertos, vigiados pela opinião pública, com os plenários transformados em pelotões de fuzilamento. A conseqüência mais provável é que os processos por quebra de decoro, caso o voto fosse aberto, viessem a ser banidos do arsenal da luta política. Por sua extrema letalidade, seriam usados apenas para mútua dissuasão e alta chantagem, como os mísseis nucleares ao longo da Guerra Fria.
O processo aberto de cassação seria um erro construído sobre um equívoco. Quem comete um crime, seja senador, seja encanador, deve ser denunciado, processado e julgado por quem de direito: a Justiça. Mandá-lo ao Conselho de Ética é um atalho para dois destinos: o paredão ou a pizzaria. É usurpação de competência, mesmo num país de Justiça lenta ou complacente. Seria menos espetacular e mais eficiente se o Congresso passasse a remeter denúncias contra parlamentares ao Ministério Público e a autorizar que eles sejam processados nos tribunais. É assim em muitos países e assim já foi no Brasil. Deveria voltar a ser.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

TCU vê irregularidades em 77% das obras da União



Malfeitorias são consideradas ‘graves’ em 1/3 dos casos

O Tribunal de Contas da União aprovou nesta quarta-feira (19) relatório com o resultado da última inspeção feita nas obras financiadas com verbas do governo federal. Fiscalizaram-se
231 obras nos últimos cinco meses. Nada menos que 179 (77,5%) apresentam algum tipo de irregularidade. Só 52 canteiros de obras passaram pelo crivo dos auditores do tribunal sem que nenhuma impropriedade fosse detectada.

As irregularidades foram consideradas "graves" em 77 (33%) das obras fiscalizadas. Para esses casos, o tribunal recomendou a suspensão imediata dos repasses de verbas federais previstos no Orçamento da União de 2008. Em outras 102 obras, encontraram-se irregularidades menos danosas. Devem ser corrigidas, mas sem a necessidade de interrupção do fluxo de verbas.

As 231 obras fiscalizadas pelo TCU (íntegra do relatório
aqui) foram ao orçamento público como beneficiárias de investimentos de R$ 23,9 bilhões. Cerca de R$ 5 bilhões desse total foram alocados nas 77 obras (lista aqui) mencionadas no relatório do tribunal como maculadas com malfeitorias "graves" -sobrepreço e editais de licitação viciados, por exemplo. Daí a recomendação de que sejam suspensos os repasses.

Há no relatório do TCU um ranking das empreiteiras que se destacam na execução de obras nas quais foram detectadas “irregularidades graves”. No topo da lista negra do tribunal está a Geosolo Engenharia –83% dos contratos firmados com essa empresa contêm malfeitorias que podem levar à interrupção dos repasses de verbas. Vêm a seguir a famosa Construtora Gautama (80%); a não menos notória Construtora OAS (75%); e a Construcap CCPS Engenharia (71%).

Entre os órgãos públicos, como sói acontecer, o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) é o que administra o maior número de empreendimentos micados. Das 115 obras tocadas pela repartição responsáveis pela abertura e recuperação de estradas federais, 38 contêm irregularidades “graves”. O Ministério da Integração Nacional vem a seguir. Das 14 obras fiscalizadas pelo TCU, recomendou-se a interrupção de dez.

Dívida pública chega a R$ 1,3 trilhão em agosto, informa Tesouro Nacional

Elevação da dívida pública em agosto foi de 1,7%, diz Tesouro Nacional.
Custo médio da dívida sobe em agosto com turbulências externas.
A dívida pública federal, que inclui as dívidas interna e externa, apresentou crescimento de 1,7% em agosto deste ano, atingindo o patamar de R$ 1,31 trilhão, informou, nesta quarta-feira (19), a Secretaria do Tesouro Nacional. Em julho, a dívida pública somava R$ 1,28 trilhão.

Segundo o Tesouro Nacional, a elevação da dívida pública em agosto se deve ao crescimento de 1,5% na dívida interna, para R$ 1,17 trilhão, por causa da emissão líquida (acima dos resgates) de R$ 4,3 bilhões em títulos públicos no período e, também, pela incorporação de R$ 13,6 bilhões em juros.

Também contribuiu para o crescimento da dívida pública total, no mês passado, o aumento de 4,1% na dívida externa brasileira, para R$ 123 bilhões. Nesse caso, o Tesouro Nacional informa que isso se deve à apropriação de juros, de R$ 5,8 bilhões, e também, à desvalorização do real frente à outras moedas, como o dólar e o Euro. Essa desvalorização, por sua vez, decorre das turbulências externas registradas nos últimos meses.

A crise no mercado externo também teve forte influência sobre o custo da dívida pública federal. Segundo o Tesouro Nacional, o custo médio passou de 10,19% ao ano em julho para 17,97% em agosto deste ano, resultado, sobretudo, da desvalorização do real frente ao dólar - decorrente das turbulências - além do aumento de custo dos títulos atrelados à índices de preços.

Rede de saúde do Rio de Janeiro está sucateada

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Mãe gera gêmeos para a filha


















Aos 51 anos, a agente de saúde Rosinete Palmeira Serrão será a primeira avó brasileira a dar à luz dois netos, através da técnica de fertilização in vitro.
Um dos momentos mais duros na vida da agente de saúde Rosinete Palmeira Serrão, 51 anos, foi saber que a única filha, Cláudia Michelle, 27, nunca poderia gerar uma criança. Seu útero não é desenvolvido o suficiente para suportar uma gestação. Surpreendente foi a maneira encontrada para realizar o sonho da família. Rosinete está grávida dos netos gêmeos, após aceitar ser a barriga de aluguel de Michelle. Será a primeira avó brasileira a dar à luz os netos após gravidez gemelar. Mais do que fato inédito, um ato de amor, coragem e sublimação.
Antônio Bento e Vitor Gabriel podem nascer a qualquer momento, até o dia 12 de outubro. Quatro anos atrás, a comerciante Michelle e o marido, Antônio de Brito, não imaginavam que estariam decorando o quarto dos bebês. Tentaram todos os tratamentos possíveis. Enfrentaram inúmeras decepções. Tudo começou com uma reportagem de TV sobre reprodução assistida, que inundou a jovem de esperança. Telefonou para o médico entrevistado no programa e descobriu que um especialista do Recife poderia ajudá-la. “Passei por três médicos e não conseguia engravidar. Entrei em depressão. Depois de um ano, meu marido insistiu para voltarmos ao médico.”
O especialista em questão era Cláudio Leal Ribeiro, professor de ginecologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que dessa vez lançou a proposta tentadora: uma parente em primeiro ou segundo grau poderia gestar o bebê, fecundado em laboratório com o óvulo de Michelle e o espermatozóide de Antônio, a técnica da fertilização in vitro. O problema era que a comerciante não tem irmãs, e sim dois irmãos. Nenhuma prima estaria disposta. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) tampouco autorizou recorrer a uma pessoa sem laços familiares.
Michelle respirou fundo e fez a proposta à mãe, após sugestão do médico. “O tema era tão delicado que pensei que ela não iria aceitar.” Rosinete não titubeou ao responder. “Ela perguntou: ‘mainha, você faria isso por mim?’ Eu disse: ‘faria, não, faço. É só você me pedir’. E o que parecia brincadeira virou coisa séria. Não sabia que teria essa coragem toda, mas não tinha quem me proibisse. A felicidade dos meus filhos vem em primeiro lugar”, emociona-se a avó coruja.
Em janeiro deste ano, Michelle iniciou o tratamento para estimular a ovulação. O ginecologista implantou quatro embriões no útero de Rosinete, que fez reposição hormonal. De lá para cá, a vida da família gira em torno dos garotos e da avó coragem, que mora em Paulista, Grande Recife. Com tantos cuidados, ela tem uma gravidez tranqüila, sem problemas comuns às gestantes de alto risco, como hipertensão e diabete.
Trinta e sete semanas depois, mãe e filha dividem a alegria da chegada dos gêmeos. “Estou felicíssima. Não queria correr o risco de outra pessoa ser a barriga de aluguel e depois fazer chantagem emocional com minha filha. Tenho certeza absoluta que os dois são meus netos, como Mateus, de 3 anos, e João Artur, que vai nascer em um mês”, diz. Às vésperas de realizar seu sonho, Michelle quase não tem palavras para expressar o quanto o gesto da mãe significa. “Minha mãe é mais que tudo para mim.”

domingo, 16 de setembro de 2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Enquete sobre o Parlamentarismo no Brasil.

Ficou disponibilizado no blog durante sete dias a enquete: se tivéssemos o parlamentarismo implantado no Brasil, o primeiro Ministro já teria convocado novas eleições. Você seria a favor do Parlamentarismo?
Os resultados permitiram avaliar a possibilidade se tivéssemos o parlamentarismo já implantado no Brasil, não teríamos essa vergonha que o presidencialismo nos disponibiliza. O resultado embora pequeno, mas podemos sentir que tivemos cinco votos contabilizados e nenhum voto contrário. Isso quer dizer que o resultado foi 100% a favor do parlamentarismo.

Renan Calheiros nega mais uma vez que vai renunciar

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domingo, 9 de setembro de 2007

Funasa nega superfaturamento em contratos

Reportagem da revista 'Época' diz que aliados de Renan comandavam suposto esquema.Órgão, ligado ao Ministério da Saúde, diz que custos de contratos foram reduzidos.
A diretoria da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão ligado ao Ministério da Saúde, divulgou neste domingo (9) nota em que questiona reportagem publicada pela revista “Época”, que revela um suposto esquema de fraudes e superfaturamento em projetos do órgão, que envolveria o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Com base em investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), a revista afirma que, nos últimos anos, a Funasa fechou contratos por valores até dez vezes acima dos praticados no mercado.

Veja a reportagem da Revista Época

Íntegra da nota

"A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com relação à notícia veiculada na edição da revista Época, de 8 de setembro, esclarece que: O presidente da Funasa, Danilo Forte, teve como uma das primeiras medidas, a exoneração do então coordenador de recursos logísticos, Paulo Roberto de Albuquerque Garcia Coelho, ato publicado no Diário Oficial, no dia 2 de abril de 2007; Em 3 de Abril de 2007, foi suspenso qualquer procedimento decorrente do contrato nº 50/2006, firmado com a empresa DIGILAB S/A - (TV FUNASA), inclusive os pagamentos: Em 24 de abril de 2007, a presidência da Funasa, em conjunto com os órgãos de assistência direta e imediata dos órgãos seccionais, deliberou pela imediata medida de redução de custos do contrato nº 074/2002, referente à contratação de mão-de-obra terceirizada, firmada com a empresa BRASFORT, resultando na demissão de 116 terceirizados, o que vai reduzir os custos do contrato em R$ 3.715.444,56, até 31/12/2007 (prazo legal de vigência do contrato); Desde que assumiu a gestão, a nova diretoria não contratou nenhum funcionário terceirizado. As únicas contratações foram por meio de DAS, publicadas no Diário Oficial da União. Por recomendação da presidência, o Departamento de Administração da Funasa já preparou um novo projeto básico, ou seja, uma nova licitação pública. O edital será publicado no Diário Oficial em até oito dias, para a contratação da empresa fornecedora de serviços de mão-de-obra terceirizada; Em maio e junho de 2007, a CGU realizou auditoria nas contas da Funasa, referente ao exercício de 2006, sendo emitido o relatório nº 189854, de 31 de julho de 2007; Em 15 de agosto de 2007, a presidência da Funasa, ao receber o relatório, determinou a tomada de providências, que foi consolidada por meio do Despacho Conjunto Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Departamento de Administração e Auditoria-Geral (DEPIN/DEADM/AUDIT) nº01, datado de 28 de agosto de 2007, e devidamente aprovado em 30 de agosto, especificamente com relação a: 1- Digilab - (TV Funasa) 1.1-Anulação do Procedimento Licitatório e conseqüentemente do Contrato nº 50/2006, publicado no D.O.U. em 4 de setembro de 2007; 1.2- O bloqueio imediato de todos os bens instalados, constante do contrato; 1.3- Expedição de comunicação ao Banco Real para bloqueio da Carta de Fiança nº G-4593/06; 1.4-Comunicação da anulação da Licitação, à empresa DIGILAB, por meio do Ofício nº652/Presi-Funasa, de 5 de setembro de 2007, enviado por sedex-AR e via Fax; Com relação à contratação da empresa Link Data Informática, processo nº 25100.027517/2005-61, de 01/09/2005, que fornece software de gestão de patrimônio, por orientação da CGU, a direção está apurando responsabilidades para verificar o uso da inexigibilidade no processo licitatório; Quanto à empresa LWS, que venceu o pregão eletrônico nº 03/2007 para o fornecimento de servidores de rede, por determinação da presidência, a contratação encontra-se suspensa aguardando análise de mérito por parte do TCU, por meio do processo nº 006595/2007-6, não tendo ocorrido a contratação da empresa; A afirmação de que o presidente Danilo Forte foi procurado pela revista e não havia dado resposta até o fechamento da edição não procede. A Assessoria de Comunicação esclarece que, além do telefones fixos, possui telefone celular e não houve registro de chamadas. A citação de que a Funasa teria virado uma "máquina de fazer dinheiro" para o grupo ligado a Renan sequer tem autoria; No que diz respeito à "liberação de dinheiro para obras de saneamento para atender prefeituras, sem apresentação de estudos e projetos que justifiquem o empreendimento", a Funasa esclarece que a administração pública federal só efetiva liberação de recursos em estrita conformidade com a legislação vigente, IN Nº 01/97/STN, Lei de Responsabilidade Fiscal - nº 101/2000, LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias - nº 11.439/2006 e Decreto nº 93.872/86; A Funasa está promovendo com transparência e por determinação da Presidência da Instituição as investigações necessárias no que diz respeito aos relatórios da Auditoria Interna, da CGU ou ainda do TCU. Sendo assim, existem vários processos em andamento ou em fase de instauração na Corregedoria, unidade vinculada a Auditoria Interna da Funasa. Ressaltamos, por último, que a Funasa está à disposição de todos os órgãos de controle interno e externo e do Ministério Público Federal.

Atenciosamente,

Diretoria da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)"

REVISTA ÉPOCA FALA DE ESCÂNDALOS NA FUNASA ENVOLVENDO "APADRINHADOS" DE RENAN

E a revista Época dá destaque nesta semana a mais um escândalo envolvendo o que qualificou de "apadrinhados" do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Agora é na Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que foi gerida pelo ex-deputado federal Paulo Lustosa, estando agora sob o comando do também cearense Danilo Forte (na foto, ao centro) . A reportagem fala em desvio de recursos. Lustosa nega com veemência todo o esquema, enquanto Forte, de acordo com a Epoca, não foi localizado para dar sua versão.Paulo Lustosa conseguiu eleger o seu filho, Paulo Henrique Lustosa (PMDB) para deputadofederal. Sempre que questionado sobre possível uso da máquina da Funasa em favor da campanha do seu filho, ele negava e fazia questão de afirmar: firmou masi convênios com prefeituras de oposição do que com gente do seu PMDB. Leia mais aqui. Já está nas bancas a Revista Época desta semana.

Segundo a Revista Época o Esquema da Funasa

sábado, 8 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Mesmo sem taxas, carros no Brasil custam mais que na Europa e EUA

Mesmo sem taxas, carros no Brasil custam mais que na Europa e EUA
Da Auto Press

Tradicionalmente, os impostos levam a culpa pelo alto preço dos carros brasileiros. A indústria costuma usar a alta carga tributária como uma espécie de biombo. A voracidade do estado brasileiro, é fato, beira a indecência. Mas as taxas sobre os produtos não são os únicos vilões dessa história.

Ao se comparar diretamente os automóveis brasileiros com seus similares na Europa e nos Estados Unidos, descontados os impostos, a constatação é só uma: carro no Brasil é muito, muito caro. E isso em números absolutos, dólar a dólar ou euro a euro, sem relativizar o poder aquisitivo médio, que é muito maior em países desenvolvidos.

Um exemplo: um Volkswagen Polo Sportline 1.6, com ar, trio, ABS e airbag (equipamentos sempre encontrados na Europa), custa R$ 60.095. Sem ICMS, IPI e PIS/Cofins, cai para R$ 42.668, o que equivale a 15.800 euros. Um Polo similar na Europa, sem impostos, sai por 12.768 euros, 23% a menos.

JOGO DO ÚNICO ERRO

O Dacia Logan é a versão européia do Renault Logan brasileiro...

...que custa 21,5% mais caro que o original, mesmo sem os impostos
Sem a desculpa da carga tributária, sobram poucos argumentos para justificar porque um Fiat Punto ELX 1.4 com ABS e airbag, feito em Betim, custa 18,5% a mais que o similar europeu, que ainda por cima tem uma plataforma mais moderna. Aqui ele sai a R$ 48.399, ou R$ 34.064 sem os tributos, o que representa 12.616 euros. Na Alemanha, o Grande Punto 1.4 Active, com os mesmos recursos, sai por 10.645 euros.

A única explicação que sobra é a velha teoria de formação de preço: o preço de um produto é o valor máximo que o mercado aceita pagar por ele.

Burocracia e produtividade
Estudos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) estimam que 10% do valor de um automóvel seja do famigerado "custo Brasil". Embora países como França e Alemanha tenham políticas sociais mais sofisticadas que a do Brasil, aqui se agregam os ônus da falta de infra-estrutura de transporte e até custos administrativos.

Um exemplo: para cada R$ 1 bilhão faturado por uma empresa na Europa é necessário um funcionário para cuidar das questões tributárias. No Brasil, a proporção é de 20 funcionários para cada R$ 1 bilhão. "Essa burocracia também faz parte do custo", afirma Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec.

Por outro lado, um funcionário europeu recebe salário mensal médio de 3.000 euros, contra 500 euros médios de um operário brasileiro. Sem contar que, no chão da fábrica, a produtividade das plantas brasileiras é bem parecida com as obtidas em países desenvolvidos.

Fábricas modernas, como a da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, e a da Ford, em Camaçari, na Bahia, produzem cerca de 100 automóveis/ano por empregado, índice considerado altíssimo.

Não há como negar que os impostos exercem um papel nefasto neste jogo. Por isso mesmo, as diferenças ficam ainda mais gritantes se a referência for os preços nos Estados Unidos, um dos países com menor oneração de taxas no mundo.

Enquanto um Honda Civic EX no Brasil custa, sem impostos, R$ 45.027 (ou US$ 22.500), para os americanos ele custa US$ 15 mil. Ou seja: aqui é 50% mais caro. "O mercado dos EUA tem ganhos de escalas e custos mais baratos, e nosso mercado ainda é muito menor", diz Miguel José de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade.

Lucros à vontade
Aparentemente, há muitos motivos para esta gritante diferença de preços entre um país com renda per capita anual de US$ 5 mil, como o Brasil, e outros de US$ 30 mil para cima, como Alemanha, França, Itália, Espanha e Estados Unidos. E os lucros são certamente um deles.

No ano passado, a Fiat do Brasil lucrou nada menos que R$ 804 milhões líquidos. No primeiro semestre deste ano, a divisão da General Motors para América Latina, Ásia e Oriente Médio auferiu US$ 414 milhões de lucro -- 67% das vendas deste braço são da América Latina. E a Ford alcançou US$ 255 milhões de lucro apenas no segundo trimestre deste ano no Mercosul. O tal do "custo Brasil", aparentemente, ainda deixa uma margem muito simpática para as empresas.

E não se podem desprezar os "favores" que as montadoras costumam ganhar. Estados que querem abrigar novas fábricas acenam com as mais diversas regalias, que vão desde a doação de terrenos até isenção de ICMS e IPTU.

Foram procuradas para falar sobre o assunto Renault, Volkswagen, Citroën, Fiat, Honda e General Motors. Nenhuma quis se pronunciar.

CARROS EQUIVALENTES, PREÇOS DIFERENTES
(com dólar a R$ 2,00 e euro a R$ 2,70)
VW POLO 1.6 (Alemanha)
14.675 euros
Sem os impostos: 12.768 euros


VW POLO 1.6 SPORTLINE
R$ 60.095 (com ABS e airbag)
Sem os impostos: R$ 42.668
Conversão: 15.803 euros
Diferença: 23,7% mais caro
DACIA LOGAN 1.6 (Alemanha)
10.550 euros
Sem impostos: 9.175 euros


RENAULT LOGAN PRIVILEGE 1.6
R$ 42.790 (completo)
Sem impostos: R$ 30.090
Conversão: 11.144 euros.
Diferença: 21,4% mais caro
HONDA CIVIC SEDAN (EUA)
Preço final: US$ 14.990



HONDA CIVIC EX
R$ 63.515
Sem impostos: R$ 45.027
Conversão: US$ 22.513
Diferença: 50,1% mais caro
CITROËN C3 1.6 (Espanha)
Preço sugerido: 13.500 euros
Sem impostos: 11.637 euros


CITROËN C3 EXCLUSIVE 1.6
R$ 53.410
Sem impostos: R$ 37.922
Conversão: 14.040 euros
Diferença: 20,6% mais caro
PEUGEOT 206 1.4 (Alemanha)
12.100 euros
Sem impostos: 10.431 euros


PEUGEOT 206 PRESENCE 1.4
R$ 43.750 (ABS e airbag duplo)
Sem impostos: R$ 31.063
Conversão: 11.505 euros
Diferença: 10,3% mais caro
GRANDE PUNTO 1.4 (Alemanha)
12.140 euros
Sem impostos: 10.645 euros


FIAT PUNTO ELX 1.4
Preço sugerido: R$ 48.399
Sem impostos: R$ 34.064
Conversão: 12.616 euros
Diferença: 18,5% mais caro
TOYOTA COROLLA CE (EUA)
Preço final: US$ 14.400



TOYOTA COROLLA XEi
Preço sugerido: R$ 63.944
Sem impostos: R$ 45.401
Conversão: US$ 22.700
Diferença: 57,6% mais caro
OPEL ASTRA (Alemanha)
Preço sugerido: 16.360 euros
Sem impostos: 14.234 euros


CHEVROLET VECTRA GT
Preço sugerido: R$ 59.990
Sem impostos: R$ 45.593
Conversão: 15.575 euros
Diferença: 9,4% mais caro
FORD FIESTA 1.6 (França)
Preço sugerido: 15.100 euros
Sem impostos: 12.684 euros



FORD FIESTA 1.6
Preço sugerido: R$ 50.360
(com ABS e airbag)
Sem impostos: R$ 35.756
Conversão: 13.242 euros
Diferença: 4,4% mais caro

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

domingo, 2 de setembro de 2007