quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Saúde


Adeus mau hálito!

Quem gosta de conviver com o odor do mau hálito? Ninguém, certo? Mas o problema é que quem sofre é sempre o último a perceber. Por essas e outras razões, são poucas as pessoas que realmente buscam auxílio de um profissional para tratar esse distúrbio

Segundo o cirurgião-dentista Rodrigo Guerrero, de São Paulo, embora não seja uma doença, o mau hálito, ou halitose, é sinal de que algo está errado em nosso organismo. “É uma condição anormal do hálito, na qual este se altera de forma desagradável, tanto para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona. Pode restringir o indivíduo socialmente, diminuir a auto-confiança, interferir nos relacionamentos e no desempenho das atividades do dia-a-dia”, diz o especialista.

Isso ocorreu com a professora e matemática Vilma Otta, de São Paulo. “Eu não percebia que estava com mau hálito, até que um dia o meu filho de três anos falou: ‘Ai mãe, que bafo horroroso’. Foi neste instante que passei a reparar. Vivia preocupada, falava olhando para baixo, encobrindo a boca com as mãos e chupando balas para mascarar o odor. Depois de um tempo decidi procurar um dentista para saber as causas”, conta.

“Para prevenir, deve-se fazer tratamento odontológico para remover as cáries, escovar e passar fio dental nos dentes, limpar a língua, reduzir a ingestão de substâncias gordurosas”
As principais razões são a ausência de escovação de dentes, da língua e do uso de fio dental, cáries, placas bacterianas, gengivite, estomatites, hemorragias gengivais, úlceras e retenção de sangue entre os dentes. “Existem outras causas relacionadas às vias aéreas superiores e seios nasais como: infecções específicas, carcinomas e abscessos nas amídalas e faringe, sinusites, adenóides e rinites. Medicamentos também podem comprometer o hálito, pois provocam uma diminuição do fluxo salivar”, afirma o Guerrero.

Mas como saber se tem ou não mau hálito? “O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. Inicialmente deve-se tentar eliminar as possibilidades de causas fisiológicas e halitose secundária a outras doenças. A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual”, esclarece o médico.

Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam neste diagnóstico. Entre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halurimetria. “Esta última é conseguida por meio de um moderno e portátil aparelho que mede, em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica”, explica o cirurgião-dentista.

E como tratar e prevenir? “Halitoses causadas por problemas, como diabetes, alterações pulmonares, renais, estomacais, devem ser tratadas por especialistas. Em 90% dos casos, o mau cheiro se origina de problemas bucais. Para prevenir, deve-se fazer tratamento odontológico para remover as cáries, escovar e passar fio dental nos dentes, limpar a língua, reduzir a ingestão de substâncias gordurosas como queijos amarelos, carnes e evitar alimentos aromáticos como alho, cebola e ovo”, diz Guerrero.

Comer de três em três horas e beber bastante água também reduz o mau hálito. “Use alimentos “detergentes”, como maçã, laranja, abacaxi cenoura, que “varrem” a parte superior da língua e do esôfago, evitando a retenção de restos alimentares no órgão”, indica o especialista.

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Só 11% dos brasileiros confiam nos políticos, aponta pesquisa

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) mostra que apenas 11% dos brasileiros confiam nos políticos e 16%, nos partidos políticos. Ainda segundo a pesquisa, Polícia Federal e as Forças Armadas são as instituições mais confiáveis, com a aprovação de, respectivamente, 75,5% e 74,7% dos entrevistados.O estudo também mostra que 85% acreditam que a corrupção pode ser combatida, e 94,3% acham que um político processado na Justiça não deveria poder concorrer às eleições.Os entrevistados também consideram importante a reforma política: 95,4% são favoráveis, embora a pesquisa não tenha feito perguntas específicas sobre que mudanças deveriam ser feitas na legislação.A pesquisa mostra ainda que 79,8% discordam do foro privilegiado para pessoas que ocupam cargos públicos, como previsto atualmente na lei brasileira. Os dados serão divulgados durante uma audiência pública na Comissão de Participação Legislativa da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira.A pesquisa foi realizada pela Opinião Consultoria a pedido da AMB e ouviu 2.011 pessoas nas três primeiras semanas de agosto, em entrevistas por telefone, em todos os Estados.A pesquisa mostra que entre os políticos, o nível local de decisões tem mais credibilidade do que a esfera nacional: 18,9% dos entrevistados disseram confiar na Câmara dos Vereadores, enquanto o Senado Federal tem a confiança de 14,6%, e 12,5% confiam na Câmara dos Deputados.As questões sobre Justiça também revelam uma confiança maior no âmbito local.O Poder Judiciário de um modo geral tem a confiança de 41,8% dos entrevistados, mas o Juizado de Pequenas Causas goza de uma confiança maior, de 71,8%. Já os juízes têm a confiança de 45,5% dos entrevistados, e o Supremo Tribunal Federal, a instância máxima do Poder Judiciário, de 52,7%.Na pergunta sobre qual tribunal é mais confiável, o Tribunal de Pequenas Causas também aparece em primeiro lugar, com 23,6% das respostas. O STF teve 20,5%, a Justiça do Trabalho 19,2% e a Justiça Eleitoral 10,6%.A grande maioria dos entrevistados declarou já ter ouvido falar do Tribunal de Contas da União (83,6%) e na Controladoria Geral da União (78,2%), órgãos internos de controle do controle do Poder Público, mas uma parcela significativa (43,6%) não sabe a diferença entre o Ministério Público e o Poder Judiciário.