domingo, 24 de agosto de 2008

Navio dos EUA chega à Geórgia, mas tropas russas mantêm ocupação

Rússia afirma que as tropas residuais são para a manutenção da paz. Navio de guerra norte-americano levou ajuda humanitária às vítimas.

Um navio de guerra dos Estados Unidos chegou no domingo (24) à Geórgia com ajuda humanitária para vítimas da curta guerra com a Rússia, enquanto Moscou ignora os pedidos ocidentais para retirar o restante de suas tropas do país do Cáucaso.
A Rússia afirma que as tropas residuais são para a manutenção da paz e para proteger as províncias separatistas e pró-Moscou da Ossétia do Sul e Abkhazia. Moscou retirou o grosso de sua forças do coração da Geórgia na sexta-feira.

Na principal ferrovia da Geórgia, que vai de leste a oeste, um trem carregado de combustível explodiu no domingo perto da cidade central de Gori após aparentemente atingir uma mina terrestre, lançando uma nuvem de fumaça negra no céu.

O governo da Geórgia está avaliando o tamanho do prejuízo pela explosão do trem, que poderia interromper a importante rota comercial de exportação de petróleo do Azerbaijão para mercados europeus.

"A ferrovia é vital não apenas para a economia da Geórgia, mas para a economia dos países vizinhos", disse o primeiro-ministro Lado Gurgenidze.

Confronto
O conflito Rússia-Geórgia explodiu de 7 para 8 de agosto, quando Tbilisi tentou retomar a Ossétia do Sul. A contra-ofensiva russa entrou em território da Geórgia, cruzando sua principal rodovia e se aproximando do oleoduto que vem do Azerbaijão, protegido pelo Ocidente.
As tropas russas também se moveram para a Abkhazia, outra região separatista, no Mar Negro. Centenas de pessoas foram mortas, milhares deslocadas e casas e infra-estrutura destruídas durante os combates.

Em Batumi, 80 quilômetros ao sul de outro porto, Poti, onde as tropas russas ainda permanecem, um guindaste gigante descarregou 55 toneladas de ajuda humanitária do navio USS McFaul.

Apoio dos EUA
Para enfatizar o apoio norte-americano à Geórgia, outros dois navios dos Estados Unidos são esperados para chegar ao porto após o destróier. Um avião cargueiro dos Estados Unidos também entregou ajuda, e os navios estarão levando colchões e alimentos.
"Os Estados Unidos são nossos maiores amigos. Eles chegaram nesse momento difícil; isso significa que não estamos sós", disse a jornalistas o ministro da Defesa da Geórgia, David Kezerashvili.

O mais importante navio da frota russa no Mar Negro, o Moskva, não está mais na mesma área, tendo retornado para sua base na Ucrânia, no sábado, disseram agências de notícias russas.
A ação russa atingiu outras ex-repúblicas soviéticas. Em claro recado a Moscou, o presidente da Ucrânia Viktor Yushchenko disse no domingo que seu país --onde vive uma grande população de origem russa-- deve reforçar suas defesas e acelerar seus esforços para se juntar à Otan.

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Massa consegue uma vitória com sabor de volta por cima em Valência


Brasileiro da Ferrari dá a volta por cima após a traumática quebra do motor na Hungria, a três voltas do fim da prova.
Após o traumático abandono na Hungria, Felipe Massa conseguiu uma vitória com sabor de volta por cima no GP da Europa de Fórmula 1, disputado no novo circuito de rua de Valência, na Espanha. Com facilidade, o brasileiro largou na pole position, fez a melhor volta e só perdeu a liderança durante a primeira rodada de pit stops.
Lewis Hamilton, líder do campeonato, foi o segundo colocado, mas não chegou a ameaçar o domínio do piloto da Ferrari neste domingo.No entanto, a vitória esteve sob investigação pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Um incidente na saída do segundo pit stop de Felipe Massa, quando a Ferrari liberou o brasileiro de forma perigosa e ele dividiu a saída do pit lane com Adrian Sutil, da Force India, causou o problema.
No entanto, ele continuou com a vitória e só foi multado em € 10 mil (perto de R$ 24 mil).Kimi Raikkonen, terceiro colocado na classificação do campeonato, vinha em uma corrida discreta, na quinta posição.
Mas o finlandês da Ferrari cometeu um erro em sua segunda parada nos boxes, quando não respeitou o sinal de liberação da equipe e derrubou o mecânico que efetuava o reabastecimento. Uma volta depois, seu motor explodiu na entrada da reta dos boxes e ele abandonou a corrida.Com sua quarta vitória na temporada 2008, o brasileiro reduziu a vantagem de Hamilton para seis pontos.
Massa tem agora 64 contra 70 do inglês. Raikkonen, após a quebra do motor, continua com 57. Ele está 13 atrás do piloto da McLaren e a sete de seu companheiro de Ferrari. A próxima corrida será o GP da Bélgica, disputado no fim de semana do dia 7 de setembro, no circuito de Spa-Francorchamps.
Problema no pit stop quase atrapalha corrida perfeita de Massa
Felipe Massa já começou a corrida muito bem. Na pole position, o brasileiro manteve a ponta na primeira curva, enquanto Robert Kubica e Lewis Hamilton quase se tocaram. O inglês manteve a segunda posição, com o polonês em terceiro. Mais atrás, Fernando Alonso era abalroado por Kazuki Nakajima. O espanhol da Renault perdeu o aerofólio traseiro e foi forçado a abandonar a prova.O brasileiro da Ferrari não teve problemas em abrir pouco mais de quatro segundos para Hamilton antes de sua primeira parada, na 14ª volta.
Ele entrou nos boxes duas passagens antes do inglês e manteve a ponta após a primeira rodada de pit stops. Após isso, Massa conseguiu estabelecer um ritmo de corrida muito bom, com voltas sete décimos mais rápidas que as do líder do campeonato.Antes do segundo pit stop, o brasileiro já tinha dez segundos de vantagem para o rival, mas um problema na segunda parada quase jogou fora a corrida do brasileiro.
A Ferrari liberou Massa de forma perigosa e o brasileiro dividiu a saída do pit lane com Adrian Sutil. A FIA investigou o caso e a vitória chegou a estar em risco. Mas a entidade decidiu apenas por multar o vice-líder da temporada.No entanto, os problemas da Ferrari não pararam por aí. Na segunda parada de Kimi Raikkonen, o finlandês arrancou antes do sinal colocado nos boxes ficar verde e atropelou o mecânico responsável pelo reabastecimento. Ele foi levado ao centro médico, onde nada foi detectado, apenas dores nas costas.
O finlandês, contudo, abandonou uma volta depois, com o motor estourado em plena reta.Hamilton não conseguiu ameaçar o brasileiro, que estabeleceu um bom ritmo de corrida. Após o problema de Raikkonen, Massa ainda se deu ao luxo de diminuir a rotação do motor para evitar um novo abandono. Robert Kubica, por sua vez, era o terceiro, mais de 40 segundos atrás e já não era mais ameaça. O polonês perdeu muito tempo antes da primeira parada, quando um pedaço de outro carro ficou preso em sua asa dianteira.
Heikki Kovalainen, que ganhou a quarta posição na largada, manteve um ritmo constante e chegou nesta mesma posição, sem ameaçar ou ser ameaçado. Jarno Trulli ficou em quinto, seguido por Sebastian Vettel, da STR. O alemão Timo Glock, da Toyota, foi o sétimo e Nico Rosberg, da Williams, completou a lista dos oito primeiros.

Tempo Real: GP da Europa de Fórmula 1


CLASSIFICAÇÃO FINAL:

1º MASSA - FERRARI
2º HAMILTON - MCLAREN
3º KUBICA - BMW SAUBER
4º KOVALAINEN - MCLAREN
5º TRULLI - TOYOTA
6º VETTEL - BMW SAUBER
7º GLOCK - TOYOTA
8º ROSBERG - WILLIAMS
9º HEIDFELD - BMW SAUBER
10º BOURDAIS - STR
11º NELSINHO - RENAULT

FELIPE MASSA VENCE A PRIMEIRA CORRIDA NO CIRCUITO DE VALÊNCIA! O brasileiro larga na frente e termina na primeira colocação. Hamilton é o 2º e Kubica o 3º colocado.

VOLTA 57: FELIPE MASSA CRUZA A BANDEIRA QUADRICULADA. O BRASILEIRO VENCE O GP DA EUROPA!!!!!!

VOLTA 56: ÚLTIMA VOLTA, FELIPE MASSA ESTÁ MUITO PERTO DA VITÓRIA NO GP DA EUROPA, NA ESTRÉIA DO GP DE VALÊNCIA.

VOLTA 55: FALTAM DUAS VOLTAS! Felipe Massa está muito perto de sua quarta vitória na temporada. A vantagem sobre Hamilton é de 8,5s.

VOLTA 54: Com a tática de uma parada, Glock larga na 13ª posição e anda em 7º no fim da prova. Nelsinho largou em 15º e está em 11º, também um grande salto.

VOLTA 53: A vantagem de Massa aumenta para 8,4s. Hamilton desiste de brigar pela vitória, satisfeito com o segundo lugar.

VOLTA 52: Massa pode chegar a quatro vitórias no campeonato e igualar Hamilton em triunfos na temporada.

VOLTA 51: Faltam seis voltas para o fim. Se Massa vencer, ele assume a segunda posição do Mundial de pilotos, seis pontos atrás de Hamilton e sete na frente de Raikkonen.

VOLTA 50: Hamilton diminui vantagem: 6,8s.

VOLTA 48: Os outros brasileiros: Nelsinho Piquet (11º), Rubens Barrichello (15º)

VOLTA 47: FALTAM 10 VOLTAS: 1º Massa, 2º Hamilton (7,5s), 3º Kubica (34,5s), 4º Kovalainen (39,5s), 5º Trulli (47,7s), 6º Vettel (54,1s).

VOLTA 45: Diferença entre Massa (1º) e Hamilton (2º) é de 7,5s.
VOLTA 43: ADEUS RAIKKONEN! O carro do finlandês fuma e ele está fora da corrida.

VOLTA 42: FICA PARA DEPOIS! O incidente que envolveu Massa nos boxes, quando ele foi liberado para avançar na hora errada e quase acertou Sutil nos boxes, será investigado após a corrida.

VOLTA 41: PASPALHADA! Raikkonen arranca com a mangueira de injeção de combustível ainda presa ao carro. Um mecânico se machuca feio na lambança da Ferrari. O finlandês tinha o sinal vermelho quando arrancou nos boxes.

VOLTA 40: Massa aumenta diferença para Hamilton: 6,8s.

VOLTA 39: Hamilton e Kubica vão para os boxes. Massa reassume a liderança com 6s de vantagem sobre o inglês.
VOLTA 38: POSSÍVEL PROBLEMA: Na saída dos boxes, Massa quase se choca com Sutil, que passava pelo caminho com mais rapidez. O mecânico da Ferrari vacilou ao deixar Felipe sair. Pode haver algum tipo de punição à equipe.

VOLTA 37: MASSA NOS BOXES! Felipe faz sua segunda parada e coloca pneus macios. Ele volta na segunda colocação, atrás apenas de Lewis Hamilton, por 13,4s. Mas o inglês ainda terá que ir ao pit.

VOLTA 36: MASSA VOA BAIXO! O brasileiro faz 1m38s708, a volta mais rápida da prova. Vantagem passa dos 10s para Hamilton.

VOLTA 35: Brasileiros: Massa é o líder, Nelsinho o 12º e Rubinho o 17º.

VOLTA 34: MELHOR VOLTA É DE MASSA! O brasileiro completa o circuito em 1m38s757. Vantagem sobre Hamilton é de 9,6s.
VOLTA 29: No bloco de trás, Webber e Fisichella entram pela segunda vez nos boxes. Enquanto isso, Glock, na 5ª posição, ainda não parou. O alemão da Toyota deve fazer apenas uma parada.

VOLTA 28: Massa continua voando e tirando meio segundo por volta. O brasileiro abre 7,2s de vantagem sobre Hamilton.

VOLTA 26: Seis segundos é a vantagem de Massa no momento. O brasileiro tira distância principalmente na primeira parcial: 1º Massa, 2º Hamilton (6s), 3º Kubica (20,1s), 4º Kovalainen (24,5s).

VOLTA 25: Massa gira meio segundo mais rápido que Hamilton nesta volta. O brasileiro está mais rápido que o inglês de forma constante.
VOLTA 24: Na quinta posição, Glock é o único do pelotão de frente que ainda não parou. Vantagem de Massa para Hamilton só sobe: 5,1s.

VOLTA 23: O brasileiro mantém a ponta e aumenta a diferença para o segundo colocado: 4,4s. Nelsinho Piquet é o 14º, Barrichello o 17º.

VOLTA 21: Massa tira meio segundo de Hamilton. Vantagem na liderança cresce para 3,5s.

VOLTA 20: Kovalainen vai para os boxes. Rosberg também. Agora todos os primeiros colocados já foram ao pit: 1º Massa, 2º Hamilton, 3º Kubica.

VOLTA 19: A diferença de Massa (2º) para Hamilton (3º) é de 3 segundos. O brasileiro espera a parada nos boxes de Kovalainen para reassumir a liderança.

VOLTA 18: Kubica vai para os boxes. O líder é Kovalainen, que ainda não parou. Felipe Massa vem em segundo. Kimi Raikkonen também entra no pit.

VOLTA 17: Hamilton vai para os boxes com 18,8s de vantagem sobre Massa. O inglês volta bem atrás do brasileiro, e fica atrás também de Raikkonen!
VOLTA 16: Felipe Massa volta na frente do companheiro Kimi Raikkonen na quarta colocação.

VOLTA 15: Com pouco combustível, Massa entra nos boxes. O tempo de Ferrari é de 9.1s.

VOLTA 14: A história se repete: Massa faz 1m39s024. Hamilton está 4,8s atrás.

VOLTA 13: Felipe Massa baixa ainda mais a melhor volta: 1m39s167. Distância para Hamilton é de 4,4s.

VOLTA 12: Raikkonen aperta Kovalainen na briga pela quarta posição.

VOLTA 11: Diferença entre Massa e Hamilton sobe para 4.2s com a melhor volta do brasileiro: 1m39s285. Rubinho escapa, mas volta para a pista. Ele é o 17º, Nelsinho Piquet o 16º, na cola de Fisichella.

VOLTA 10: Os seis primeiros colocados são Massa, Hamilton, Kubica, Kovalainen, Raikkonen e Vettel.

VOLTA 8: Massa faz nova melhor volta: 1m39s466. A distância para Hamilton aumenta para 3,6s. Os dois primeiros abrem muita distância. O 3º colocado Kubica está a 12s de Massa.

VOLTA 6: Massa e Hamilton giram abaixo de 1m40. O brasileiro faz 1m39s633 e o inglês 1m39s868. A diferença entre os dois primeiros é de 3,1s.

VOLTA 5: Nelsinho Piquet é ultrapassado por Nick Heidfeld e cai para a 17ª posição. Massa voa baixo de novo com mais uma volta rápida: 1m40s091.

VOLTA 4: Felipe Massa faz a melhor volta com 1m40s160. Agora a distância para Hamilton é de 2,9s.

VOLTA 3: ABANDONO - Para decepção da torcida espanhola, Fernando Alonso é o primeiro piloto a deixar a corrida. O piloto perdeu sua asa traseira.

VOLTA 2: Massa aumenta diferença para 1,8s sobre o inglês. Alonso e Nakajima vão para os boxes depois do acidente. Nelsinho é o 16º, Barrichello o 18º.

VOLTA 1: Felipe Massa abre 1,4s de vantagem sobre Hamilton. Nakajima e Alonso se envolvem em batida forte.

SINAL VERDE! É DADA A LARGADA NO GP DA EUROPA! O brasileiro Felipe Massa larga muito bem e mantém a liderança. Hamilton segue na segunda posição, Kubica em terceiro e Kovalainen toma a quarta posição de Raikkonen.

A partir das 9h a largada será dada em Valência. Os quatro primeiros colocados no Mundial de Pilotos ocupam os primeiros postos do grid. O brasileiro Felipe Massa é o pole position. São 5.419km de prova em 57 voltas no circuito urbano da cidade de Valência. Inclusive, os carros passam por cima de uma ponte no meio do percurso. Impressionante. Com a 19ª posição no grid, Rubens Barrichello prefere largar dos boxes, para poder fazer modificações em seu Honda.

Confira a classificação da F-1

1º L. Hamilton (ING) 62 pts
Ferrari 111 pts
2º K. Raikkonen (FIN) 57 pts
McLaren 100 pts
3º F. Massa (BRA) 54 pts
BMW Sauber 90 pts
4º R. Kubica (POL) 49 pts
Toyota 35 pts
Bom dia, caro internauta! Vamos acompanhar todas as emoções do Grande Prêmio da Europa de Fórmula 1, no Circuito de Valência, na Espanha, que faz parte do
calendário a partir desta temporada. Estamos na torcida pelos brasileiros Felipe Massa, Nelsinho Piquet e Rubens Barrichello. E nosso piloto da Ferrari larga na pole position! Fique conosco! Veja como foi o treino de classificação e confira abaixo o grid de largada:

1º F. Massa (BRA) Ferrari 1m38s989
2º L. Hamilton (ING) McLaren 1m39s199
3º R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m39s392
4º K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m39s488
5º H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m39s937
6º S. Vettel (ALE) STR 1m40s142
7º J. Trulli (ITA) Toyota 1m40s309
8º N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m40s631
9º N. Rosberg (ALE) Williams 1m40s721
10º S. Bourdais (FRA) STR 1m40s750
11º K. Nakajima (JAP) Williams 1m38s428
12º F. Alonso (ESP) Renault 1m38s435
13º T. Glock (ALE) Toyota 1m38s499
14º M. Webber (AUS) RBR 1m38s515
15º N. Piquet (BRA) Renault 1m38s744
16º J. Button (ING) Honda 1m38s890
17º D. Coulthard (ESC) RBR 1m39s262
18º G. Fisichella (ITA) Force India 1m39s274
19º R. Barrichello (BRA) Honda 1m39s944
20º A. Sutil (ALE) Force India 1m40s428

Giba fala sobre a derrota na final do vôlei masculino em Pequim

Atacante e capitão da seleção brasileira afirma que equipe deu o melhor na decisão, mas que isso não foi o suficiente.

Brasil tomba diante dos americanos e fecha com prata o ciclo olímpico


Time de Bernardinho, que chegou a Pequim com crises na bagagem, esbarra na superioridade americana e volta para casa sem o ouro.
Após o glorioso 29 de agosto de 2004, quando festejou o ouro em Atenas, a seleção masculina de vôlei mergulhou num ciclo olímpico cheio de transtornos. Até este domingo, correram 47 meses, 26 dias e algumas horas de provação para um time que um dia pareceu imbatível. Crises internas, bate-bocas, derrotas dolorosas, feridas que, aparentemente, só poderiam ser fechadas no degrau mais alto do pódio em Pequim. Pois é hora de fazer mais curativos.

O filme que o Brasil já tinha visto em terreno doméstico, na Liga Mundial, ganhou uma amarga reprise do outro lado do planeta. No Ginásio da Capital, mesmo apoiado pela torcida, o Brasil esbarrou na superioridade dos Estados Unidos. E ficou com a prata. A derrota por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 20/25, 25/22, 25/21 e 25/23, colocou no rosto dos jogadores a expressão de desânimo. Após atuação apagada, o capitão Giba passou calado pela zona de entrevistas. Deixou os companheiros no banco, onde o choro do novato Bruninho ilustrava a decepção.
Bom início do Brasil, reação americana minutos.

Pelo retrospecto em 2008, os americanos já chegaram à final em vantagem, invictos na competição e orgulhosos da vitória na Liga Mundial, em pleno Rio de Janeiro. Além disso, os jogadores pretendiam dedicar a vitória ao técnico Hugh McCutcheon, que teve parentes atacados em Pequim (seu sogro faleceu dias depois). Do outro lado, o time de Bernardinho tinha o ouro de Atenas a defender. Mesmo diante do freguês recente, os Estados Unidos cometeram muitos erros no primeiro set.
Tanto que o técnico Hugh McCutcheon gastou os dois tempos a que tinha direito para tentar salvar uma parcial que parecia perdida. Parecia, não. Estava mesmo. Como se jogasse um amistoso, o Brasil atravessou o set sem sustos e, após 26 minutos, fechou em 25 a 20.
O “amistoso” terminou assim que a bola entrou em jogo no segundo set.
E surgiu o monstro Clayton Stanley. Encapetado, o americano sacou, defendeu e atacou. Com o time nas costas, fez Stanley 6 x 0 Brasil. A vantagem chegou a 8 a 1 e, incrédula, a seleção brasileira não conseguia responder. Quando o placar marcava 14 a 7, o algoz voltou ao saque, mas desta vez a equipe verde-amarela virou logo na primeira tentativa. Mais que isso, voltou para o jogo e cortou a vantagem para dois pontos.
A solução de Bernardinho foi tirar André Nascimento e improvisar Murilo - habituado a jogar pela entrada da rede - como oposto. Após um ponto do jogador, a comemoração teve direito a chute do líbero Serginho na bola, que foi parar nas arquibancadas. Quando a diferença caiu para um ponto, Giba agradeceu ao levantador Marcelinho com um beijo no rosto. Mas logo em seguida, não conseguiu segurar outra bomba de Stanley no saque. E foi pelas mãos do atacante americano que o set terminou em 25 a 22.
Americanos viram no terceiro set

Stanley foi parado logo na primeira bola do terceiro set. Sinal de que o “time de um só” não daria mais trabalho? Nada disso. O oposto manteve os saques forçados e os ataques potentes. Além disso, os EUA tinham a filosofia do Brasil na cabeça. As jogadas eram as mesmas implementas pelos brasileiros durante a 'Era Bernardinho', principalmente a bola de velocidade. Parecia que a seleção brasileira estava jogando contra ela mesma. Mas não estava. Do outro lado da quadra, havia um grande time.

Nervoso, Giba gritava: - Vamos jogar, vamos jogar! E o Brasil até jogou, mas não o suficiente. Ousado nas distribuições e nos saques, Bruninho, estreante em Olimpíadas, foi decisivo para a aproximação no placar. Mas já era tarde. A diferença no placar não foi alcançada e os americanos fecharam o terceiro set em 25 a 21. Na quarta parcial, o Brasil acertou o bloqueio e se manteve à frente no placar até a casa dos 20 pontos.
O time de Bernardinho chegou a abrir 20 a 17 e deu a entender que poderia reagir na partida. Pura ilusão, porque Stanley apareceu de novo. Bernardinho abria os braços e parecia não acreditar à beira da quadra. A vantagem de quatro pontos tinha desaparecido e a prata estava cada vez mais próxima.

Sem contar com Giba e André Nascimento na sua melhor forma, dois dos jogadores mais decisivos da seleção nos últimos oito anos, o Brasil não conseguia superar a marcação americana, perdendo contra-ataques seguidos. O canhoto da equipe verde-amarela teve aproveitamento de apenas 7% no ataque (um acerto em 15 tentativas), enquanto Giba converteu apenas 12 dos 38 ataques que teve no jogo (32%).Os americanos sorriam.
Afinal, os fregueses estavam sucumbindo novamente. Giba deixou a quadra para Bruninho sacar. Antes de sair, encostou as mãos na cabeça do levantador e trocou algumas palavras. Em vão. Os Estados Unidos fecharam o set, botaram o ouro no peito e mergulharam a equipe verde-amarela em mais quatro anos de provação.