domingo, 25 de novembro de 2007

China mostra abóboras gigantes


Oficial do governo apresenta as abóboras de 78 Kg, na vila de Huaxi, leste da China. (Foto: Reuters)
Governo liberou nesta semana as imagens das abóboras.Os frutos pesam em média 78 Kg.

Mãe que fuma na gravidez pode deixar de ser vovó















Estudo revela que cigarro afeta fertilidade do bebê, se for uma menina. Resultado comprova, mais uma vez, os malesdo tabagismo na gestação.

Cientistas canadenses descobriram mais um problema causado pelo fumo durante a gravidez e a amamentação, especialmente perverso porque só surge décadas depois do nascimento do bebê. Segundo o grupo, mães fumantes grávidas de meninas afetam a fertilidade das filhas.

Entenda os males que o cigarro causa durante a gravidez

Em um estudo com camundongos, Andréa Jurisicova e seus colegas da Universidade de Toronto observaram que as toxinas do cigarro absorvidas pelas bebês afetam a formação de seus óvulos (as mulheres, como a maioria das fêmeas de mamíferos, nascem com todos os óvulos que terão disponíveis por sua vida). O cigarro ativa excessivamente uma proteína que faz as células que formarão os óvulos morrerem.

Para o médico brasileiro, Ciro Qirchenchtejn, da Unifesp, que coordena o Centro de Tratamento HelpFumo, a notícia é surpreendente. “São efeitos do fumo que só vão surgir vinte, trinta anos depois do nascimento da criança”, afirmou ele ao G1.

O médico lembra que o cigarro também afeta a fertilidade da mulher que é exposta ao fumo apenas na vida adulta. E o mesmo é válido para o homem. “A primeira coisa que alguém vai falar para um casal que fuma em uma clínica de fertilidade é: parem”, explica o médico.

O cigarro envelhece os ovários e antecipa a menopausa em cerca de três ou quatro anos. O problema afeta principalmente aquelas mulheres que deixaram para ter filho mais tarde, para priorizar a vida profissional. Além disso, as toxinas do cigarro tem um efeito “antiestrogênico”, ou seja, impedem a ação do hormônio feminino. “Toda a feminilidade da mulher é alterada pela presença do cigarro”, diz Qirchenchtejn.

Coordenação política de Lula tem histórico de instabilidade

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Brasil toma as rédeas da América Latina com petróleo, diz 'El País'

Reportagem publicada neste domingo pelo diário espanhol El País afirma que a descoberta de novas reservas de gás e petróleo no Brasil o fizeram "tomar as rédeas da América Latina", permitindo ao país "reafirmar seu papel de potência regional e se afastar de (Hugo) Chávez e (Evo) Morales".

"Nem o petróleo da Venezuela nem o gás da Bolívia. Com dois anúncios quase simultâneos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva colocou o Brasil como a principal potência energética da América Latina no médio prazo tanto na visão de seus vizinhos quanto nos investimentos internacionais", afirma o jornal.

Segundo a reportagem, esses dois anúncios se referem à descoberta do novo campo de Tupi, na Bacia de Santos, e à retirada do Brasil de um projeto conjunto de gás na Venezuela.

O jornal afirma que "o Brasil nunca escondeu que considera a América do Sul sua área de influência estratégica, e os acontecimentos ocorridos nos últimos dois anos em torno de projetos populistas em países da região, como Venezuela e Bolívia, haviam soado os alarmes no Executivo e na diplomacia brasileira".

O artigo argumenta que essa preocupação não vinha tanto pelo caráter político dos governos dos dois países, mas sim pela "dependência energética em que estava se afundando".

"Por isso não é de se estranhar que nesta semana Lula declarasse eufórico que 'está comprovado que Deus é brasileiro' ao comentar a descoberta das reservas de petróleo que não somente consagram a já conseguida, em 2006, auto-suficiência petrolífera do país, como o convertem em um exportador em potencial", diz o jornal.

A reportagem conclui dizendo que a nova condição brasileira e a retirada da Petrobras de um projeto de extração de gás considerado importante para a construção do gasoduto da América do Sul, proposto por Chávez, podem levar a atritos nas relações entre os dois países.

"O governo de Lula é amistoso em suas formas com seu homólogo venezuelano, mas a ninguém se escapa que ambos perseguem o objetivo de se converter em referência energética regional e estão em rumo de colisão, que cedo ou tarde ocorrerá", afirma o jornal.

"Lula e Chávez têm prevista uma reunião em dezembro, em uma cúpula trimestral ordinária, para tratar de energia. Lula chegará ao encontro em uma posição muito diferente e de muito mais força que no passado", finaliza o texto.