Custo médio da dívida sobe em agosto com turbulências externas.
Segundo o Tesouro Nacional, a elevação da dívida pública em agosto se deve ao crescimento de 1,5% na dívida interna, para R$ 1,17 trilhão, por causa da emissão líquida (acima dos resgates) de R$ 4,3 bilhões em títulos públicos no período e, também, pela incorporação de R$ 13,6 bilhões em juros.
Também contribuiu para o crescimento da dívida pública total, no mês passado, o aumento de 4,1% na dívida externa brasileira, para R$ 123 bilhões. Nesse caso, o Tesouro Nacional informa que isso se deve à apropriação de juros, de R$ 5,8 bilhões, e também, à desvalorização do real frente à outras moedas, como o dólar e o Euro. Essa desvalorização, por sua vez, decorre das turbulências externas registradas nos últimos meses.
A crise no mercado externo também teve forte influência sobre o custo da dívida pública federal. Segundo o Tesouro Nacional, o custo médio passou de 10,19% ao ano em julho para 17,97% em agosto deste ano, resultado, sobretudo, da desvalorização do real frente ao dólar - decorrente das turbulências - além do aumento de custo dos títulos atrelados à índices de preços.














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