Rio 2016: Cabral fala sobre os investimentos que o estado pretende fazer

O estado do Rio vai receber cerca de R$ 100 bilhões de investimentos públicos e privados entre os 3 e 5 próximos anos. O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral, que participou na manhã desta segunda-feira (5) de uma reunião com o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Olímpico para os Jogos de 2016, no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

“Vamos discutir esse doce problema para fazer os melhores jogos olímpicos da história”. Mais cedo, a bandeira olímpica foi hasteada no Palácio. O evento contou com a participação de vários secretários municipais. Cabral ressaltou que o resultado pela escolha do Rio para sediar os próximos jogos foi resultado da harmonia entre os três poderes: federal, estadual e municipal.

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Cabral diz que Rio terá pela frente 'um doce problema'
O governador informou também que, após duas tentativas frustradas de sediar os jogos, o estado do Rio teve a maior nota na sua história no quesito segurança. “Segurança não será o problema. O que queremos é chegar a 2016 com paz na cidade, antes, durante e depois dos jogos. Vamos qualificar nossos policiais e aumentar o efetivo”, falou Cabral. O governador disse também que pretende fazer os melhores jogos olímpicos da história. Na quarta-feira (7), está marcada uma nova reunião, dessa vez com o secretariado estadual, para discutir melhorias no setor de transporte, hotelaria, investimentos em língua estrangeira nas escolas públicas, no meio ambiente, com a despoluição da Baía de Guanabara, e na segurança. Ele disse que as escolas públicas terão aulas de inglês, francês e espanhol.

Um dos projetos até 2016 é triplicar o número de usuários de trens e do metrô. Segundo Cabral, estão previstas a compra de mais 30 trens com ar-condicionado para a SuperVia e o aumento da frota do Metrô Rio.

"Hoje temos cerca de 1 milhão de usuários por dia. Em 2016, serão 3 milhões de passageiros".

O prefeito Eduardo Paes comentou que precisará de ajuda para realizar os jogos na cidade. “A prefeitura não tem a pretensão de realizar os jogos sozinhos. Esse é um grande diferencial do Pan. A prefeitura não é dona dos jogos. Nós queremos e precisamos de muita ajuda. Os jogos não podem ser um problema para o Rio. Os jogos têm que ajudar a cidade”.

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