Uma história contada pelo radialista Michael Ignatieff que conta o relato entre Sérvios e Croatas pela possessão e poder a terra em conflito.
Realmente uma Guerra que possibilitou estudar suas várias facetas, que inclui personalidades distintas entre dois povos irmãos, mas que o poder estava acima de qualquer situação.
Quero fazer minha colocação, breve mais suscita, desde a formação de um indivíduo no ventre de uma mulher. Que exponho a minha colocação como instrumento de pesquisa e estudos através de um texto que foi ministrado em sala de aula, onde encontramos discussões e debates de várias naturezas, que possibilitou encontrarmos algo palpável para tanta brutalidade e ignorância de ambas as partes envolvidas no conflito Sérvios e Croatas.
Fomos criados a pensar, a dirigir nossos pensamentos às grandes diferenças que existem no interior do homem. Ele pode pensar para depois agir. Mesmo diante das grandes diferenças existenciais do homem, ele possibilita ter várias frentes de batalha para conquistar sua própria identidade. Entre elas, como proceder sua primeira identidade.
Nascemos como ser humano, durante os nove meses de gestação, é alimentado pelo fruto materno, onde estamos aguardando a hora exata de vir ao mundo.
Sabemos que durante o período que estamos no útero materno, sentimos todas as sensações humanas, desde a dor, a alegria. Diante de tantos reflexos positivos e negativos, começa a surgir os pontos negativos de nossa identidade, e até pontos positivos. Somos vitimas da guerra exterior, repassando ao mundo interior, onde começa a vida. É nestes momentos que começamos dar os primeiros passos a nossa identidade, que se inicia num processo de gestação.
A guerra entre Sérvios e Croatas retratam bem como a identidade pode mistificar uma geração, onde todos aprenderam a se amar, mesmo diante das adversidades, todos aprenderam a conquistar seus próprios valores. Diante de um poder a ser conquistado, todos miram, serem o melhor, possuir a melhor terra, para que ao final digam, somos os melhores.
A se levar em conta hábitos e costumes, é notório se presenciar, que povos com culturas diferenciadas, acabam se defrontando em busca de sua própria identidade. Por que a identidade é tão questionada? São momentos de crise, onde especialistas procuram desvendar os mistérios da identidade e sua formação. Como ela se forma? Como se constrói uma identidade? Ela não é permanente, vive em constantes transformações, porque o ser humano vive de reflexo mediatistas, onde o tempo se encarrega de transformar suas próprias mudanças.
Uma guerra que acabou costumes, hábitos, culturas. Nada disso foi levando em conta. Os malefícios da guerra foram desastrosos, onde preservou a desgraça e as desavenças entre povos culturalmente amigos do dia a dia. Viveram momentos de alegria, onde suas alegrias eram envolvidas pelos momentos de afinidade que existiam em duas nações amigas, mas propuseram destruir hábitos, costumes e tradições, simplesmente para construírem suas próprias identidades, que nem se sabia que identidade seria formada.
É fácil construir uma identidade; difícil é procurar permanecer com sua construção sempre ativa. Ela é meramente construída como se fosse um isopor, para alguns, outros depositam sua confiança como arma de poderio de conquistar maiores identidades, para se posicionar como vitorioso posteriormente. Para muitos que buscam uma identidade permanente, acabam sendo desiludidos, porque não existe definição exata de como a identidade pode influenciar de forma exata no interior das pessoas, porque são momentos vividos, e depois vão se embora, sem ter nenhuma afirmação numa contextualização.
As relações sociais na prática são históricas, e elas sempre existiram em suas diferenças, pois caracteriza uma instrumentalização da concepção dos indivíduos, quando se pressupõe que todos têm identificação uns aos outros. Aqueles que não se enquadram na igualidade, são situados fora do mundo social.
A identidade como instrumento social tem uma concepção permeada pela idéia da igualificação, o qual consolidade a existência dos processos de segregação. A identidade tem relação direta com a alteridade, que significa distinção, o outro que é distinto, diferente do mesmo.
A identidade, passe-se pelo processo de estranheza do outro, que será percebido como algo exterior, fora do esperado.
A discussão dos problemas de identidade deixa a sua margem algo sobrante, em excesso, algo que lhe vai faltar. A falta diz respeito a tudo aquilo que será excluído, mas que em verdade faz parte desta identidade.
A sociedade, ao não reconhecer a distinção como parte de seu movimento, estranha o outro e o exclui de seus principais processos, criando assim o “ser correto” predominante. A racionalidade que exclui é a mesma que cria as condições objetivas de vida, onde diversos segmentos vivem excluídos dos processos sociais de acesso aos recursos da sociedade. A idéia de identidade que pressupõe o “ser correto” deixa de fora parcelas significativas de seres distintos e inigualáveis ao que se considera “correto” ou “normal”.
A identidade como diz Rutherford “marca o encontro de nosso passado com as relações sociais, culturais e econômicas nas quais vivemos agora... a identidade é a interseção de nossas vidas cotidianas com as relações econômicas e políticas de subordinação e dominação”. Isto mostra que a identidade vive em permanente transformação, onde pessoas buscam sempre se alinhar a uma identidade que postule ela ser ela mesma, sem nenhum molde a ser pintado ou mesmo reinscrito, e sim, traduzir de forma atenciosa que as mudanças estão sempre envolvendo o ser interior, e acaba mostrando sua verdadeira faceta no seu exterior presente.
COMUNICAÇÃO NO TERCEIRO SETOR: TENDÊNCIAS E DESAFIOS
As mudanças que ocorrem no meio organizacional, vem de encontro as mudanças que são efetuadas a seus beneficiários, através das organizações da sociedade civil, os quais são agentes de transformação em todas as suas relações. Isto envolve a sociedade, os governos, a comunidade, as empresas, a imprensa, determinante na comunicação e divulgação, usando assim, os voluntariados como instrumento de transformação e evidentemente a construção de uma nova atitude dos participantes envolvidos.
A comunicação é evidentemente o maior instrumento de transformação que há para se completar nas grandes mudanças que precisam para se solidificar como incentivo aos agentes sociais. A participação destes agentes é fundamental para que haja comprometimento com a realização das atividades de campo, que possibilitará o desenvolvimento mais participativo e envolvente, capacitando melhor para se construir de forma mais coerente e coesa, na elaboração de um plano de trabalho conclusivo e efetivo.
A divulgação e a propaganda é instrumento fundamental para que haja maior participação da sociedade neste movimento, que possibilitará maior influência das grandes mídias se envolverem no processo de transformação do meio onde vive. Sabemos que a divulgação é apenas um começo para se desbravar um processo que requer dispêndio de todos na elaboração e focalização das atividades a serem desenvolvidas pela entidade. Sem a participação da coletividade será inviável se atingir os objetivos propostos, pois requer disposição e participação ativa na elaboração de todo o processo.
O trabalho de pesquisa deve ser envolvido como participativa, principalmente no que se refere à participação e pesquisa de campo, é fundamental e extremamente relevante para se obter um bom resultado.
Quando se refere o trabalho de pesquisa Transas do Corpo, ela vem na busca incessante de partipação da coletividade e o apoio de entidades ligadas aos governos para maior amplitude do trabalho a ser desenvolvido. Nesta contextualização é preciso definir o alvo a ser pesquisado e atuado, principalmente o público a ser desenvolvido o trabalho de curto ou longo prazo, pois visa como instrumento a avaliação de todo o trabalho pesquisado e executado durante toda a gestão, que evidenciará no final, qual participação de Ong´s, Governos, Sociedade enfim. Quais elementos foram úteis na apresentação e execução do projeto.
A divulgação e propaganda são indispensáveis, para que haja maior abrangência o projeto a ser desenvolvido. Quanto maior for a divulgação, melhores resultados se apresentarão, pois se construirá como instrumento maior de participação a sociedade, fator primordial no sucesso do programa.
Outra instituição que levou a sociedade a participar de um programa austero e altamente positivo foi a Fundação Pró- Cerrado, que possibilitou a formação, através de cursos, seminários, oficinas etc. Isso possibilitou a entidade se propor a estender estes benefícios a um público, que eram bem amplo e diversificado e bem segmentado para melhor aproveitamento do trabalho de comunicação e divulgação do projeto.
Esta instituição mostrou que trabalhos voltados com a participação da coletividade, sociedade e governo, prosperam, e trazem frutos benéficos para a sociedade de um modo geral. Além das vantagens e de sua formação, as pessoas que participam deste processo acabam construindo na sua identidade como instrumento de capacitação, os gestores na sua amplitude de colaboração efetiva, que significa o interesse e a colaboração da parceria de ambas as partes, como instituições governamentais.
É por isso que a comunicação e divulgação de todo o processo é importante para se ter resultados positivos, pois além da participação da sociedade, os resultados serão abrangentes e construtivos, pois produzirá além das fronteiras, os resultados esperados.
Outra Organização extremamente importante foi MNMMR ( Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua). Um movimento que trabalha com crianças assistidas por um educador-acompanhante. Esta organização ela possibilita um engajamento mútuo entre sociedade, governos e ong´s, na prestação de serviços a essas crianças.
É importante ressaltar que esta organização trabalha efetivamente para minimizar os graves prejuízos já existentes na formação desta criança, isto possibilitará um acompanhamento didático, humano, profissional e acima tudo ético.
O que se torna interessante no aprendizado destas crianças, é que são receptores de informações, serão verdadeiros comunicadores e transmissores de todo esse processo. Nesta contextualização se terá um enriquecimento de conteúdo no seu aprendizado, que levará ter formação adequada e acima de tudo apoio do educador-acompanhante.
Por fim, os resultados desejados serão definidos através de uma avaliação positivista, que envolve educadores, sociedade, governos, etc. Isso mostrará se os resultados obtiveram sucesso, se ambos trabalharam com o mesmo foco, visando a construção de um projeto solidário e humano.
É nisto que a comunicação poderá ser um instrumento de fomentar novos valores culturais e subjetividades. Nesta contextualização o comunicador abrangerá seu papel de forma a ser um verdadeiro efetivador de ações reflexivas e transformadoras de um mundo cada vez mais necessitado de novas frentes de trabalho, num processo que requer disposição de voluntarialismo.
A INFORMAÇÃO NA NOVA ORDEM INTERNACIONAL
De acordo com o Prof. Valério Mazzuoli, "não se tem uma definição precisa para o reconhecimento de Estado. Para os fins do Direito Internacional o reconhecimento do Estado é um 'ato livre pelo qual um ou mais Estados reconhecem a existência, em um território determinado, de uma sociedade humana politicamente organizada, independente de qualquer outro Estado existente e capaz de observar as prescrições do Direito Internacional', tal como definido pelo Institut de Droit Internacional (art. 1º da Resolução sobre o reconhecimento de novos Estados e de novos governos, adotada na reunião de Bruxelas de 1936 de que foi relator o Sr. Philip Marshall Brown)".
Hoje a África é despojada de qualquer informação de interesse mundial. Vê-se nas condições em que a pobreza se avassala naquele continente. Um dos maiores e populosos continentes do planeta se vê o predomínio da pobreza, devastando e engodando toda uma população refém de governos autoritários.
Não existe interesse dos grandes meios de comunicação de massa, pela solução dos problemas que assolam aquele continente que é a pobreza. Isso me faz a refletir e pensar, que momentos notórios, deveriam se apresentar de uma população sedenta de alimento, de conhecimento e acima de tudo de informação. Vê-se que naquele continente as informações de massa, são manipuladas para que a sociedade não se desgarre da miséria e a pobreza que assola aquele continente.
Diante de problemas avista, a África desponta como um continente totalmente a mercê da informação de massa detentora do poder da informação, que são os governos autoritários. As agências que noticiam as informações, elas são manipuladas para que a sociedade de um modo geral permaneça desinformada e sem qualquer vínculo comunicativo com a sociedade, vivendo apenas de informações que chegam através de meios de comunicação de agências internacionais.
É lamentável, que os países desenvolvidos se omitem, de cobrir com coerência e coesa a informação de interesse da sociedade Africana. É detentora do poder de barganha que os meios de comunicação de massa, se faz de conta que não vê para não noticiar a verdadeira informação do continente totalmente dilapidado pela miséria informativa. Isto se mostra quando a presença sempre e constante de governos autoritários, que desvirtua a informação, cabendo apenas algumas emissoras de televisão e rádio estrangeiras noticiarem com cuidado, no entanto, isso acarretaria em prejuízos aos próprios repórteres que cobrem dezenas reportagens naquele continente.
A atividade econômica deste continente é pautada pelo interesse de grandes empresas patrocinadoras e detentoras do poder de barganha de governos autoritários. São eles que possibilitam a economia funcionar em razão da atividade econômica ser de fundamental importância para os governos, através de uma política voltada aos interesses predominantes daqueles empresários que dependem também de governos voltados para continuidade da prestação de favores, “é dando que se recebe” o toma lá dá cá. A exploração da população, através do trabalho escravo, prioriza o interesse pela continuidade atividade irregular que predomina naquele continente.
A existência de donos de imprensa, que lutaram sempre em favor de uma luta incansável contra a censura. Era um monopólio existencial que causavam grandes danos a imprensa livre e democrática. Para se ter uma idéia, nos países de economia de mercado, existia sempre os meios de informação coletiva, que antes de tudo forneciam um produto a serviço da comunicação de massa, através da informação e dos serviços de publicidade de grande consumo.
É resultado extremamente positivo que a informação é um grande auxiliar no desenvolvimento da estrutura organizacional da comunicação de massa. Por isso, a mobilização da opinião pública, reflete o grau de investimento na comunicação da informação, pois traz uma postura de buscar dar o melhor do investimento comunicacional, através de uma postura ética e compromissada com a informação de ponta.
COMUNICAÇÃO POPULAR E REGIÃO NO BRASIL
A comunicação organizacional é um verdadeiro laboratório, onde se observa os fenômenos em uma região. Pode ser observar que é um verdadeiro palco cultural, onde se observa a existência de diversas informações e intercâmbios de idéias, onde usa uma linguagem verbal e não verbal, na condução de uma formação de comunicação, onde pessoas de variantes regiões mostram sua verdadeira linguagem.
Não é fácil adquirir conhecimento, uma vez que existe uma grande distância entre as diversas regiões. Nos grandes centros populacionais existe uma linguagem adequada e oportuna, pois seus comunicadores já se comunicam dentro da formalidade que já existem, e presencial nos seus hábitos e costumes.
O espetáculo dos grandes centros culturais, como por exemplo, São Paulo, é notório que já existe uma formalidade presencial, onde sua população se comunica dentro de uma filosofia, já desenvolvida há algum tempo, o qual facilita a comunicabilidade entre os povos da região. É o que já não acontece, no período rural, onde a população é refém da ausência do estado para formalizar o conteúdo programático e desenvolvimento sustentável de uma região. Isso favorece o atraso, conseqüentemente a desinformação se torna muito mais aparente nesta região.
É extremamente importante que haja uma participação mais efetiva das autoridades, no sentido de montarem grupos de trabalho para desenvolverem uma linguagem mais acessível, aqueles menos privilegiados da informação.
Toda região é predominantemente uma cultura pré-existencial, pois existe uma formação cultural, com hábitos e costumes. É neste momento que deve se propagar a divulgação de uma linguagem clara, aberta e objetiva, no sentido de mostrar que vale construir uma sociedade com base no diálogo de comunicação entre os povos, seja qual for sua linhagem de cultura.
Mesmo diante de um Brasil continental, apesar dos esforços dos lutadores da opinião pública, ainda existem esperanças de chagarmos a um denominador comum, para termos uma consciência mais alienada ao conhecimento.
A participação pela comunicação vive um momento em que uma parte da sociedade marginalizada não tem condições de fluir para sair das mazelas da ausência da comunicação de massa, em virtude do poder que cerceia a luta pela igualdade de raças, tribos e nações. O que deve haver é arquitetar um plano social e amplamente abrangente, em favor dos mais ausentes da comunicação e da informação.
Planos bem elaborados muito das vezes caem por terra, em virtude da não participação efetiva de toda uma sociedade planejada para erguer os menos favorecidos. É preciso haver disponibilidade de ambas as partes da sociedade, mesmo aquelas da elite, pois devem abrir mão do seu apogeu, para termos uma sociedade mais justa e mais igualitária.
A comunicação para que seja efetivamente eficaz entre uma sociedade, é preciso haver compromisso ético. A informação deve ser levada para conduzir uma real sociedade com compromisso indiscutível levado pela sua importância social entre os povos. Isso conduzirá um verdadeiro sacrifício pela realidade de fato a ser acontecido.















